8 de mar. de 2018





Por ROBERTO VIEIRA 

Sete de março. 

201 anos da Revolução Pernambucana.

Pós feriado.

O primeiro feriado oficial desde 1817.

Clássico das Multidões com 13 mil imortais. 

A bandeira de Frei Caneca de luto.

Torcida tricolor se pisoteia.

Leão Coroado assiste a barbárie na Confederação do Equador. 

Polícia. 

Gás pimenta. 

Quarenta feridos no chão da Ilha.

Sete ambulâncias se revezam no atendimento. 

Lá fora.

Como se as tropas do Império invadissem a Província. 

Vândalos travestidos de torcedores ganham as ruas. 

Cruz Cabugá.

Padre Roma. 

Gervásio Pires.

Todas as ruas batizadas com nomes dos filhos da revolução. 

Um jogo de futebol. 

Uma quarta-feira. 

Pernambuco é o palco de um jogo sem vencedores. 

Porquê, como dizia Sastre.

A violência é sempre uma derrota. 

FOTO RENATO BARROS



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