Por ROBERTO VIEIRA
Sete de março.
201 anos da Revolução Pernambucana.
Pós feriado.
O primeiro feriado oficial desde 1817.
Clássico das Multidões com 13 mil imortais.
A bandeira de Frei Caneca de luto.
Torcida tricolor se pisoteia.
Leão Coroado assiste a barbárie na Confederação do Equador.
Polícia.
Gás pimenta.
Quarenta feridos no chão da Ilha.
Sete ambulâncias se revezam no atendimento.
Lá fora.
Como se as tropas do Império invadissem a Província.
Vândalos travestidos de torcedores ganham as ruas.
Cruz Cabugá.
Padre Roma.
Gervásio Pires.
Todas as ruas batizadas com nomes dos filhos da revolução.
Um jogo de futebol.
Uma quarta-feira.
Pernambuco é o palco de um jogo sem vencedores.
Porquê, como dizia Sastre.
A violência é sempre uma derrota.
FOTO RENATO BARROS
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