POR ROBERTO VIEIRA
O Beira-Rio está triste.
Inconsolável.
Claudiomiro se foi.
O artilheiro das primeiras horas.
O artilheiro do primeiro gol.
E a primeira vez ninguém esquece.
Claudiomiro Estrais Ferreira era assim.
Quando o Grêmio dominava os Pampas.
O Internacional assistia a tudo em silêncio.
Construindo sua vingança.
O Olímpico era imenso.
Então, o Inter seria maior que o Olimpo.
Todos riam.
Até que surgiu o Beira-Rio.
E no grandioso estádio, Claudiomiro!
Maior que Eusébio.
Claudiomiro que foi o princípio do Internacional que dominaria o Brasil.
O Internacional de Gainete, Pontes, Tovar e Sadi.
O Internacional da bóia cativa.
Claudiomiro foi o herói de uma Porto Alegre distante.
Coutinho do Rio Grande.
O menino que amava doces e gols.
O homem que fez o Beira-Rio sorrir.
Gritar.
Beira-Rio que hoje vai chorar, quintanamente passarinho.
Suas saudades ao Guaíba.
0 comentários:
Postar um comentário
Comentários