21 de jul. de 2017



Por EDGAR MATTOS, MDM

Para justificar mudanças e fugir das incoerências alguém já sentenciou: “O homem é o erro em busca da verdade”. E outro, talvez um desses escorregadios políticos mineiros, foi mais explícito: “Não tenho compromissos com o erro”.
O fato é que, encarada de uma forma positiva, a mudança pode significar a oportunidade de uma segunda chance.
Assim é que:
- se tem remédio para os desencontros amorosos, mudando-se de mulher (felizmente estou com a mesma há mais de 50 anos...);
-se pode também mudar de partido político ou, pelo menos, de “lado político”, ou mais radicalmente de ideologia. Tantos foram os que, em passado recente, passaram de integralistas a comunistas. Ou, na hipótese mais comum, comunista na Juventude e, depois, conservadores na velhice;
-se pode, também, na busca incessante por (um) Deus, mudar de fé religiosa, às vezes até, de forma bem radical, trocando Jesus Cristo por Maomé, por exemplo;
-se pode, inclusive, mudar de preferência sexual (e até de gênero...), ou ampliando-a para ser “bi”, ou modificando-a para ser “trans” etc.etc – tantas são, hoje em dia, as chamadas “opções”, difíceis até de catalogar...
- se pode, ainda, trocar de residência, de país e até de nacionalidade, abandonando-se definitivamente o torrão natal;
- pode-se mudar de temperamento, amansando-se se dantes violento, ou, ao contrário, ficando-se irascível quando outrora tranqüilo e cordato; acontece...
- pode-se, por doença, regime ou simples envelhecimento, mudar a aparência, fazendo-se obeso o atleta, esquálido o dantes musculoso, feio o que era tido por formoso (sendo difícil o vice-versa, embora haja feiúras que até se atenuam com a idade...);
Todas essas mudanças são possíveis, aceitáveis e até comuns.
A única coisa que não se pode mudar é a torcida por um time de futebol.
Essa é uma opção definitiva, irrevogável (pelo menos quando se tem caráter)
Independentemente dos resultados, apesar dos insucessos, das derrotas, e até das humilhantes desclassificações, não se muda de time.
TRATA-SE DE PAIXÃO QUE NÃO SE ACABA NUNCA.
NÃO MUDA, EXAGERA-SE, CONVERTE-SE EM DEVOÇÃO.
POR ISSO É QUE, NESSA FASE CRÍTICA DO MEU TIME, SINTO NECESSIDADE DE  PROCLAMAR, PERANTE TODOS, A MINHA ABSOLUTA FIDELIDADE A ESCOLHA QUE, DESDE MENINO, FIZ:
SOU NÁUTICO – ACIMA E APESAR DE TUDO !
(e, como dizem os da Fanáutica: ATÉ MORRER!)



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