Por ROBERTO VIEIRA
A I Guerra Mundial matava nas trincheiras.
O futebol era uma lembrança doce e cruel.
Dois escoceses criaram a firma Dick, Kerr and Co. Ltda.
Firma que trabalhava com trens e acabou se tornando fábrica de munição durante a guerra.
Não havia muita gente do sexo masculino pra trabalhar nas fábricas.
E as mulheres saíram de suas casas para trabalhar nas fábricas no esforço de guerra.
Para aliviar a barra das mulheres?
Esportes eram oferecidos.
O principal esporte era o futebol.
Quase todas as fábricas inglesas tinham time de futebol feminino.
Mas o timaço jogava em Preston, Lancashire.
Eram as garotas da Kerr - ou Kerr Ladies.
O mais famoso time da história do futebol feminino - antes do Radar, diriam os cariocas.
A estréia ocorreu a 99 anos.
25 de dezembro de 1917.
Dez mil torcedores aglomerados nas arquibancadas geladas
600 libras de lucro para o esforço de Guerra.
Eram as primeiras mulheres a jogar de calções.
As primeiras mulheres a jogarem uma partida internacional - contra as francesas.
Retornaram invictas da França.
Deixando 70 mil franceses de queixo caído.
As primeiras mulheres a disputarem um jogo noturno - iluminado por dois aviões da Real Força Aérea Britânica.
Winston Churchill deu uma mãozinha.
As primeiras mulheres a disputarem um jogo diante de 50 mil torcedores - vitória de 4 x 0 sobre as Garotas de Santa Helena.
O estádio foi o Goodison Park.
Mas a história não tem final feliz.
O machismo da época era feroz mesmo na Inglaterra.
E o futebol oficialmente foi banido pela Football Association.
As meninas insistiram e continuaram jogando.
Clandestinas.
Derrotaram homens numa excursão aos Estados Unidos.
Derrotaram homens porque não lhes foi permitido jogar contra times femininos.
Foram marcando gols e vencendo adversárias na calada da noite da história.
E, veja só Pelé!
Lily Parr que jogou na equipe entre 1920 e 1951 - uma Stanley Matthews de batom.
Marcou mil gols antes do Rei...
A I Guerra Mundial matava nas trincheiras.
O futebol era uma lembrança doce e cruel.
Dois escoceses criaram a firma Dick, Kerr and Co. Ltda.
Firma que trabalhava com trens e acabou se tornando fábrica de munição durante a guerra.
Não havia muita gente do sexo masculino pra trabalhar nas fábricas.
E as mulheres saíram de suas casas para trabalhar nas fábricas no esforço de guerra.
Para aliviar a barra das mulheres?
Esportes eram oferecidos.
O principal esporte era o futebol.
Quase todas as fábricas inglesas tinham time de futebol feminino.
Mas o timaço jogava em Preston, Lancashire.
Eram as garotas da Kerr - ou Kerr Ladies.
O mais famoso time da história do futebol feminino - antes do Radar, diriam os cariocas.
A estréia ocorreu a 99 anos.
25 de dezembro de 1917.
Dez mil torcedores aglomerados nas arquibancadas geladas
600 libras de lucro para o esforço de Guerra.
Eram as primeiras mulheres a jogar de calções.
As primeiras mulheres a jogarem uma partida internacional - contra as francesas.
Retornaram invictas da França.
Deixando 70 mil franceses de queixo caído.
As primeiras mulheres a disputarem um jogo noturno - iluminado por dois aviões da Real Força Aérea Britânica.
Winston Churchill deu uma mãozinha.
As primeiras mulheres a disputarem um jogo diante de 50 mil torcedores - vitória de 4 x 0 sobre as Garotas de Santa Helena.
O estádio foi o Goodison Park.
Mas a história não tem final feliz.
O machismo da época era feroz mesmo na Inglaterra.
E o futebol oficialmente foi banido pela Football Association.
As meninas insistiram e continuaram jogando.
Clandestinas.
Derrotaram homens numa excursão aos Estados Unidos.
Derrotaram homens porque não lhes foi permitido jogar contra times femininos.
Foram marcando gols e vencendo adversárias na calada da noite da história.
E, veja só Pelé!
Lily Parr que jogou na equipe entre 1920 e 1951 - uma Stanley Matthews de batom.
Marcou mil gols antes do Rei...
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