25 de dez. de 2016



Rinaldo foi o mais extraordinário curinga da história do Náutico.

Chegou pra jogar na meia.

E já era fera.

Foi deslocado pra ponta - abrindo espaço para Ivan Brondi jogar.

E virou o anjo sem pernas tortas.

Liquidou o Sport na finais de 63.

Foi contratado pelo Palmeiras em 64.

E estreou na seleção na mesma semana metendo dois gols na seleção inglesa no Maracanã.

Um espanto que vive hoje em Carpina.

Pois bem.

Rinaldo estourou no Treze.

Havia sido desprezado nos aspirantes do Santa Cruz.

Os olheiros do Náutico descobriram o tesouro.

Conversa vai e vem.

Alguém acha melhor desistir da transação - 500 mil era muita grana.

Depois se diria que foi estratégia de negociação...

Até que os dirigentes alvirrubros se viram na encruzilhada da história.

Poderiam ficar nus com a mão no bolso e um timaço nas mãos.

Ou vestido a caráter e vendo Sport e Santa dando as cartas em nosso futebol.

A grana foi depositada.

Rinaldo veio.

E o futuro deixou de ser apenas nome de rua nos Aflitos.








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