26 de dez. de 2016



Por ROBERTO VIEIRA


Jango tomou champanhe na Jules Rimet.

JK fez festa e valsa.

Mussolini foi bicampeão e morreu num gancho de açougue.

Videla apodrece na prisão.

Médici levou e quando morreu era um epílogo na história.

Castelo não caiu em 1966.

Nem Geisel em 1974.

Getúlio patrocinou 1938 e 1950.

Foi terceiro lugar num Mundial.

Vice dramaticamente no outro.

Mas não se suicidou por causa de Barbosa e Bigode.

Claro que o futebol é o banquete do povo.

O pão e o circo.

Porém, nas ondas da história.

Ninguém lembra dos campeões em Olímpia.

Ou dos guerreiros do Coliseu.

O Poder e o futebol são efêmeros como a própria existência humana.

O gol é a véspera do Nada no Universo.

O Trono é a ilusão da eternidade na antevéspera dos sete palmos...









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