26 de dez. de 2016




Por ROBERTO VIEIRA

O América queria voltar a ser grande.

Trazia Naércio no arco - hoje simpático membro do Country Club.

Contratara Birunga para a zaga.

Rubem Salim dominava o meio campo.

E os célebres Cuíca e Lala atuavam abertos nas extremas.

Um belo time que ainda trazia Braulino, Pedrinho, Pereira, César...

O técnico do Náutico era João Avelino - folclórico.

Sete mil torcedores estavam na Ilha do Retiro.

O jogo foi duro, duríssimo.

Tico e Chico marcaram para o Timbu.

Cuíca diminuiu.

Lala perdeu um gol de cego cara a cara com Luís Fernando, após falha de Beliato e Oscar.

Porém, o lance da partida foi outro.

Lateral do campo.

O jovem Chico domina a bola na frente de Birunga e começa a fazer embaixadas.

Uma, duas, três, cinco, seis.

Birunga entrou pra rachar.

E Chico já tinha virado Chico Explosão.

O América ficou possesso.

A platéia caiu na gargalhada.

João Avelino?

Levantou do banco e bateu palmas pra Chico e ainda gritou:

'Futebol é pra quem sabe, Birunga!'

* Chico que se tornaria Chico Explosão três anos depois ao meter um hat trick na Máquina do Fluminense




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