23 de nov. de 2016



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  Por CARLOS LEITE


Nos últimos dias tenho escutado frases com a mesma conotação de lástima.

Se Rafael Pereira tivesse feito aquele gol contra o Criciúma no finalzinho do jogo na Arena...

Se Rony não tivesse perdido aqueles gols contra o Oeste em Barueri e contra o Bahia em Salvador...

Se Léo Santos tivesse feito aquele gol contra o Joinville, só ele e o goleiro...

Se Renan Oliveira não tivesse perdido aquele gol contra o Bahia  na Arena e se aquela outra bola na trave tivesse entrado...

Se a diretoria não tivesse demorado a demitir Gallo...

Se os juízes não tivessem nos prejudicado nos jogos contra CRB e Avaí...

Fico pensando que seríamos campeões.

E sabem no que penso também?

No dia em que uma bola despretensiosa se encaminhava para linha de fundo adversária, mas por capricho bateu na bandeirinha de escanteio e permaneceu em campo. Muitos não acreditaram no que viam.Eu e outros não tantos que estavam no Arruda acreditamos.E Marco Antônio acreditou.Pegou a bola e cruzou para Jorge Henrique,calando a torcida rival.

Na insinuante, inacreditável e inexplicável curva feita pela bola chutada por Adilson, da intermediária da Ilha do Retiro.

No gol de Araújo nos Aflitos, rebaixando o rival do clube dos treze para série B(fato único na história do futebol brasileiro), com goleiro reserva em campo, após o titular sair chorando alegando câimbra, num sinal claro de tremedeira e medo.

Na falta cobrada com maestria por Marco Antônio contra o Bragantino.

No chutaço de Rony contra o Atlético-GO na Arena. (Logo ele que perdeu tantos gols mais fáceis...)

Mas o que penso mais é na contusão boba de Adalberto durante um rachão de véspera de jogo, dando a vez a uma incógnita vinda do banco de reservas. 'Para que esses rachões que Givanildo inventa?’, disseram muitos.

Por isso repito: vamos subir!

Aquele gol de Igor Rabello aos 48 minutos do 2º tempo não foi em vão!

A explosão de alegria das crianças na Arena naquele dia não foi em vão!

Me senti nos Aflitos de novo...


EU ACREDITO!


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