13 de nov. de 2016



  Por ROBERTO VIEIRA

Julho de 1972.

A Minicopa rola pelo Brasil.

A seleção vai vencendo sem convencer.

Seleção sem Pelé, sem Everaldo e sem Carlos Alberto.

Pelé dissera adeus.

Everaldo fora deixado de lado por Zagalo.

E Carlos Alberto vivia o drama dos seus joelhos após a cirurgia de menisco.

O médico João de Vicenzo recomendara repouso.

Carlos Alberto desesperado foi procurar o massagista Sílvio Valente Simões.

Junto do capitão, os jornalistas Michel Laurence e Lemyr Martins.

Laurence sai dizendo que o massagista cura de verdade.

Carlos Alberto fica deslumbrado.

Paranormalidade?

Poder curativo das massagens.

Não se sabe.

Carlos Alberto ainda jogou bola alguns anos.

Jogava e ficava tempos parado.

Joelhos e musculatura rebeldes,

Alguns lampejos do antigo lateral.

Algumas convocações.

Fluminense, Flamengo, Cosmos.

No final de sua vida, as pernas arqueadas e a dificuldade de se locomover atestavam a luta titânica contra a natureza.

Carlos Alberto atingiu seu auge na final de 70, aos 24 anos.

Depois?

Foi uma longa batalha nas mãos dos homens dos dedos de ouro...




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