26 de nov. de 2016



 ROBERTO VIEIRA

A invasão da torcida já era esperada.

Aconteceria tanto na vitória quanto na derrota – por motivos óbvios.

A situação não dependia do Náutico, mas poderia depender.

E dependeu.

O time é limitado e seu técnico excelente.

Aconteceu o desvario da primeira vitória do Oeste em 16 anos.

Estar triste faz parte.

Dizer que não se vai mais a campo, também.

Porém, a gente é adulto pra raciocinar.

O ano foi muito bom.

A retomada da torcida sensacional.

Os limites da realidade são parte do show alvirrubro nos últimos 48 anos.

Culpa da Ivan Brondi?

Maldade de quem afirmar isso.

Culpa dos jogadores?

Sob alguns aspectos, sim.

A maioria sentiu os noventa minutos finais.

O time pode dar alegrias em 2017?

Com certeza.

Júlio, Joazi, Rafael, João, Léo são um começo.

Givanildo no banco e podendo organizar a casa?

Melhor ainda!

Isso vai acontecer?

Não sei.

Mas sei que dirigir clube movido á intrigas e paixão cega é temerário.

Hora de dormir.

Hora de ter sangue de periplaneta americana.

Hora de lamber as imensas feridas...

E nos prepararmos para lutar contra a punição da invasão dos fidelistas de plantão.

Hay que vencer sempre?

Disse adeus.

O mundo atual é de quem sabe e faz a hora.




Um comentário:

  1. Excelente é muito para o velho Giva, ao meu ver. Acho que ele foi necessário em um momento de terra arrasada. Escalou o óbvio, acalmou o elenco. Faltou a ele perceber que o time precisava de mudanças, jogamos mal algumas partidas diante de sua apatia . Vinícius sumiu;Rodrigo Souza parou. Tínhamos Esquerdinha e Negreti. A insistência com Mamute, a resistência à Nem. Poderíamos ter perdido mesmo que o "Marreco" tivesse observado tudo isso, mas, pra mim, ficou evidente seu comportamento passivo. Além disso, cem mil é muito pra ele. Cem mil é muito para o Náutico

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