27 de out. de 2016



 Por ROBERTO VIEIRA

Lá se vão 30 anos.
1986.
Lia vivia no Náutico e para o Náutico.
Quem pisasse no clube?
Veria Lia que não era a de Itamaracá.
Era do Náutico.
Lia de sorriso fácil e de moda singela.
Sempre alvirrubra.
Um dia chegou ao clube o Carlos Alberto Torres.
Também simpático.
Também de sorriso fácil pra quem o encontrava no clube.
Carlos Alberto que viera treinar o Náutico.
Muito mais por amizade aos amigos no clube.
Foi o Capita chegando e Lia não sossegando.
Carlos Alberto era o capitão de 70.
O homem que botava Pelé e Rivelino de castigo.
O jogador que calado falava mais que Gerson.
Naquela tarde não houve sossego.
Lia só foi pra casa depois do sonho realizado.
A foto que guardaria consigo até seu derradeiro adeus.
A foto que trazia o sorriso de Lia.
Carlos Alberto, seu ídolo maior dos gramados.

E a bandeira do seu único e eterno amor. 


Um comentário:

  1. Carlos Alberto Torres, o inesquecível "capita" do Tri, o extraordinário craque de bola, ídolo nacional, merece todas as homenagens do aficionado do futebol.
    No entanto, para que o torcedor do Náutico, fervoroso e fiel assim como era Lia, possa se sentir mais á vontade para glorificar Carlos Alberto, melhor seria não mencionar sua breve passagem pelo nosso clube. Afinal, além de, por irrelevante, nada acrescentar á vitoriosa carreira do Grande Capitão, relembrar agora seu curto relacionamento com o Náutico seria ressuscitar mágoas que, sobretudo nesta hora de homenagens, convém esquecer...

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