18 de fev. de 2016




Por ROBERTO VIEIRA

Foram 37 dias de excursão.

Os bicampeões do mundo chegaram à Europa gigantes.

Perderam de Portugal.

Foram goleados pela Bélgica.

Tudo com o ataque do Santos de Pelé.

Botaram o ataque do Botafogo.

A seleção apanhou do Racing em Paris.

Gerson entrou no meio campo contra a França.

Vinte e dois anos de idade.

Gerson que dizia adeus ao Flamengo.

Gerson e Pelé venceram a França em tabelinhas.

Mas contra os amadores da Holanda?

Deu 1 x 0 para a Holanda.

Alemanha e Inglaterra foram encaradas na raça.

Funcionou.

Mas a Itália nos sapecou 3 x 0.

No fim de tudo.

Estádio Olímpico de Berlim.

Gerson é fotografado cansado, acabado, desolado.

A seleção voltava a ser um saco de gatos após cinco anos de fúria.

Gerson não sabia.

Mas ainda seria vaiado, espinafrado, chamado de frouxo.

Até o aplauso colossal no Botafogo de 1968, na seleção de 70 e no São Paulo de 70/71.

Esses moços, pobres moços!

Não sabiam que o monstro tinha mil tentáculos no Poder.



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