4 de mai. de 2021






Por ROBERTO VIEIRA


As lágrimas de Neymar não tinham sentido. 


Havia o Bicentenário em 2022.


Bicentenário em ano de Copa.


Fato que trazia boas lembranças ao Brasil.


O segundo título sul americano de 1922.


Não tão anil como 1919.


Mas título. 


A Minicopa de 1972.


Gerson erguendo o troféu no Maracanã lotado.


Campeões sem levar um mísero gol.


O Brasil pós pandemia se embandeirou.


O Hexa no Bicentenário virou plataforma política. 


Como nos dias de Epitácio Pessoa. 


Como nos dias do generalato.


Como nas Laranjeiras pós gripe espanhola. 


Potência de amor e paz.


O Brasil vencendo todos os jogos.


Goleando a China na semifinal. 


Batendo Portugal na final.


Como em 72.


Fernandinho ergueu o troféu. 


Neymar virou o homem mais feliz do mundo.


Dedicou o Hexa à sua eterna amiga Bruna.


Tite?


Explicou tim tim por tim tim a estratégia. 


'200 milhões em ação nos 200 anos!'


Em novembro?


As eleições levaram o inesperado ao Poder.


Porque o povo brasileiro nunca soube votar, disseram os dois candidatos perdedores. 


Povo só entende mesmo é de futebol.


E todos fomos felizes.


Finalmente. 


Para sempre...



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