Por ROBERTO VIEIRA
Manhã de domingo. Chuva e dia do Clássico dos Clássicos. Clássico que nada vale para a classificação. É apenas mais um clássico centenário. Vândalos avançam sobre a sede do Náutico. Armados de pedra, pau e covardia.
Derrubam o portão. Invadem o clube. Eis que de repente ouvem um latido. Um cachorrinho defende sua casa. Seu lar. Um cachorrinho chamado Dudu. Os vândalos param. Os latidos do cachorrinho ganham o mundo. Dudu investe contra o bando que foge. Vários são presos na Avenida Rosa e Silva. Dudu continua latindo até que o clube está salvo. Então, ele olha em volta, olhos tristes. Olhos que não compreendem a maldade do homem. Dudu que deita. Atento e forte. Dudu que tem quatro letras. Como Nado, Bita, Ivan, Lala, Lula, Gena, Nino, Bizu e Kuki. Dudu tão vira lata quanto Biriba.
Dudu com alma de Timbu...
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