Por ROBERTO VIEIRA
Racing e Paysandu.
Mondovi e Brusque.
Argélia e Brasil.
Ambos goleiros apaixonados pelas letras.
Ambos elegantes.
Ambos reféns de sua terra, história, famílias e pensamentos.
Sempre que vejo Appel me recordo um pouco de Camus.
Talvez porque Camus dizia que o futebol lhe ensinara a moral e as obrigações.
Talvez porque Valdir seja mestre em ambas as coisas que Camus aprendeu no futebol.
Quando Camus partiu, Valdir iniciou sua caminhada no futebol com as cores estrangeiras de Camus.
Um nômade do futebol com carreira múltipla e recheada de amigos e admiradores por todo canto que passa.
Hoje é o dia do goleiro.
E ninguém pode ser mais literário que um goal keeper.
Valdir poderia muito bem ter sido um personagem de Camus.
Camus que pode muito bem vir a ser um personagem de Valdir Appel .
Porque ninguém melhor que um goleiro para saber o que é ser escritor...

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