Por
ROBERTO VIEIRA
Parecia comédia
chapliniana.
Ou circense.
Pênaltis se
multiplicando pelo Guaíba.
Um, dois, três, mil.
Claro que não existe
limite na regra.
O jogo pode ter o
número de pênaltis que o árbitro desejar.
Kelvin Morton marcou
cinco pênaltis em 27 minutos.
Isso num jogo do
Crystal Palace.
Palermo errou três
pênaltis num mesmo jogo – contra a Colômbia.
Dez anos depois repetiu
a façanha – num treino.
Mas existe aquele
mandamento não escrito nas peladas e no jogo pra valer.
O árbitro pensa duas
vezes pra marcar o segundo penal.
Três vezes pra anotar
um terceiro.
E nunca marca quatro pênaltis
contra uma mesma equipe.
Nunca.
Paulo Roberto Alves
Júnior desmentiu a lenda.
Numa partida das mil e
uma noites.
Ele assinalou quatro
penalidades máximas.
Expulsou dois atletas
do Náutico.
E entrou para a
história do futebol nacional.
Transformando a noite
colorada numa noite tetralegal!
0 comentários:
Postar um comentário
Comentários