8 de jun. de 2017



Por EDGAR MATTOS, MDM

O objetivo não é contribuir para acirrar os ânimos. Desejo apenas situar e definir bem as responsabilidades nesse momento crítico do Clube Náutico Capibaribe.
A Administração do Náutico – como, de resto, a dos demais clubes de futebol – é compartilhada por dois Poderes, com competências bem definidas no Estatuto Social.
O Poder Executivo é exercido pelo Presidente – atualmente Ivan Brondi - e por uma Diretoria.
O Poder Deliberativo é exercido pelo Conselho Deliberativo, atualmente presidido por Gustavo Ventura.
Os Poderes são autônomos e, para o bem do Náutico, deveriam ser harmônicos. Tendo como denominador comum o interesse do clube.
De qualquer forma, seja como for, harmônicos ou divididos, os Poderes do clube são co-responsáveis pelo sucesso ou pelo insucesso da agremiação.
E, como Presidentes, respectivamente do Poder Executivo e do Poder Deliberativo, Ivan Brondi e Gustavo Ventura serão, inevitavelmente, os principais responsáveis pelo êxito ou pelo fracasso do Náutico.
Assim se, por acaso – que Deus nos livre! – vier a ocorrer a tragédia da queda do nosso clube para a Série C, desse débito não poderão ser isentados nem Ivan, nem Gustavo.
Acontece que, em sua Conta Corrente no Clube Náutico Capibaribe, o cidadão Ivan Brondi contabiliza um enorme crédito: o de haver participado ativamente do maior título do clube, atuando com destaque em todos os seis anos do hexacampeonato, sendo ademais capitão e líder da equipe. Portanto, ainda que lhe venha a ser debitado esse eventual decesso, mesmo assim lhe restará um saldo bastante favorável. Não deixará sua condição de atleta hexacampeão e, como tal, ídolo da torcida alvirrubra.
Já o mesmo não se pode dizer do Gustavo Ventura cuja recente história no Náutico, anterior a essa Presidência do Conselho Deliberativo, não lhe permitiu acumular qualquer crédito. É que ele foi o Vice-Presidente do Poder Executivo da gestão anterior que, como todos sabem, não foi das mais felizes. Assim, uma eventual desclassificação do Náutico só faria aumentar o seu saldo negativo como integrante da Administração do nosso clube.
Esperamos – e torcemos fervorosamente por isso – que o Náutico possa superar suas dificuldades e, pelo menos, se manter na série B, e que Ivan Brondi e Gustavo Ventura não tenham débitos pessoais a registrar.
E mais, se por acaso viermos a lograr a sonhada ascensão à série A, que ambos os presidentes possam colher os merecidos louros dessa extraordinária conquista.
Quem assim seja !


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