9 de fev. de 2017




Por ROBERTO VIEIRA

As derrotas sempre são um bálsamo.

Isso mesmo, um bálsamo!

Bálsamo para quem anseia por tomar o Poder.

Assim é a vida das oposições.

Quanto pior melhor.

Politicamente se entende o desvario.

As derrotas significam um atalho para o Poder.

Nunca vi alguém tomar o Poder nas vitórias - a não ser com Churchill no pós guerra.

Quando Winston dançou na chapa quente mesmo sendo um herói nacional.

Mas analisemos o que será do Náutico vivendo um 2017 de quanto pior melhor.

Treze anos sem título.

Piadas dos compadres.

Queda para a Série C.

Passivo que inviabilizará o clube - talvez para sempre.

Um novo 1999/2000.

Não creio que algum alvirrubro de verdade deseje isso de coração.

Quem é da situação porque deseja salvar o pescoço do Timbu.

Quem é da oposição porque não é besta de herdar uma terra devastada.

O momento pra quem ama o Náutico?

Seria o de apoiar o clube e gerar união em torno do nome de Ivan Brondi.

Ivan que pode ter inúmeros defeitos - humildade, caráter e dignidade entre eles.

Mas Ivan que nunca torceu contra as cores alvirrubras.

Em situações como essa.

Nas quais as escolhas se mostram frágeis, supérfluas, pernas de pau.

Momento em que se escalam jogadores de forma equivocada.

Momento em que a gente entra em campo mais perdido que cego em tiroteio.

Em situações como essa sempre se espera de cada alvirrubro apenas o elementar, Watson!

Que cada alvirrubro aja como alvirrubro.

Porque quem vive do quanto pior melhor deveria botar uma camisa rubro negra e sair gritando casá casá casá.








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