29 de dez. de 2016



Olhando para o Náutico, eu me pergunto:

Presidente ganha jogo?

Vamos ver.

O primeiro presidente alvirrubro campeão de futebol foi Victorino Maia em 1934.

Depois, veio Aroldo Fonseca Lima em 1939.

Antes deles, não vale a pergunta.

O Náutico não se interessava por futebol como Sport e América.

Clubes que já eram profissionais nos anos 10 do futebol pernambucano.

Em 1945, tivemos Netto Campelo Júnior.

Netto que teria sido bicampeão em 1946 se não fosse a política.

Ou tri, se não fosse a zebra do América em 1944.

Então chegou ele.

O maior presidente da história de Pernambuco.

Nada menos que 6 títulos estaduais na bagagem.

O primeiro presidente Hexacampeão* em nossas terras:

Eládio de Barros Carvalho: 1950/51/52/54/60/63! 

Depois tivemos o extraordinário Wilson Campos em 1964.

Seguido por Fernando Wanderley em 1965.

O grande Manoel César de Moraes Rego em 1966.

O bicampeão Luís Carneiro de Albuquerque 67/68.

Luís que voltou em 1971/72. Para sofrer, vencer o Eraldo Gueiros e vender Marinho.

Força do dinheiro que sumira nos Aflitos.

Em 1974, João de Deus e seu diretor de futebol, Sebastião Orlando.

No tempo em que andavam juntos.

Josemir Correia foi bicampeão em 1984/85.

O destino impediu seu tri na derrota de 1983.

Como tornou a impedir sua glória em 1993.

Destino que atende pelo nome de Santa Cruz.

Antônio Amante mandou ver em 1989.

Montou um baita de um esquadrão.

Jejum.
  
Até os títulos de André Campos, o Pacificador, em 2001.

André, caso único de pai e filho, presidentes e campeões.

Sérgio Aquino em 2002.

E Ricardo Valois em 2004.

Em todos esses títulos, uma verdade entretanto, transparece.

Ninguém foi campeão sozinho.

Futebol é jogo de equipe.

Até nos bastidores.

Talvez o único comandante verdadeiro tenha sido Eládio.

Eládio que prendia, soltava e fazia gol em Rosa e Silva.




* Eládio foi Hexa antes do Hexa! 

** Este texto foi escrito em 2008


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