16 de dez. de 2016



Tempos complexos aqueles.

1958.

Adelmar de Barros despejava metade de sua fortuna nos gramados da Ilha.

Tudo pra virar nome de estádio.

Pelo Sport tudo.

O Náutico tinha dinheiro mas não era louco.

E chegaram pra Eládio as contas.

185 mil mangos anuais pro departamento de futebol.

O futebol subtraindo o dinheiro do clube.

Vamos deixar esse profissionalismo de lado?

A sorte foi lançada.

Mas Eládio bateu papo com a turma.

Conseguiu contribuições individuais.

E o futebol alvirrubro continuou.

O América estava de portas fechadas.

Pernambuco passou perto de se tornar terra de apenas duas equipes.

Seria melhor?

Seria pior?

Cada um fique com sua resposta.

Mas não teríamos Nado, Bita e Ivan.

Não haveria Hexa.

Como também nenhuma Batalha dos Aflitos.

Os Timbus seriam órfãos de pai e mãe.

Quem sabe muitos virassem rubro negros ou tricolores.

E o estádio Eládio de Barros Carvalho já seria um shopping center.

Quem sabe?






Um comentário:

  1. Adelmar Costa Carvalho, mestre. Ademar de Barros foi um político paulista, governador de São Paulo. Equívoco que não prejudica a matéria interessante como sempre.

    ResponderExcluir

Comentários