Por ROBERTO VIEIRA
A Guerra estava chegando na Inglaterra.
E o Diario de Pernambuco fazia uma reportagem inusitada.
Doping no futebol inglês.
O jogador Ricardo Gil, do Huracan, viajou à Inglaterra.
Lá acompanhou os jogos da Liga Inglesa.
O Wolverhampton do técnico Frank Buckley* voava.
Era um tal de 7 x 0 no Everton.
10 x 1 no Leicester.
Buckley que pregava o preparo físico e a pegada como receitas pra ganhar jogos.
Ricardo Gil só apontava um problema.
A Inglaterra estava de olho na amizade de Buckley com o cientista Menzies Sharp.
Sharp que cultuava o cientista russo Serge Voronoff.
Voronoff que aplicava um extrato de testículo de macacos para rejuvenescer a rapaziada nos anos 20.
Buckley desprezou os macacos.
Fez um extrato da pituitária, tireoide, supra renal e cérebro de bovinos.
Aplicou o material durante seis semanas na maioria dos atletas dos Wolves.
E garantiu que a turma voava em campo por causa disso.
Fulham, Preston, Tottenham e Portsmouth seguiram o tratamento.
E a final da Copa da Inglaterra em 1939 entre Wolves e Portsmouth.
Virou a Final das Glândulas de Macaco.
O Portsmouth venceu por 4 x 1.
E os Wolves provaram do seu próprio veneno... risos.
O tempo provou que eram todos um bando de loucos... até certo ponto.
Os nazistas procuravam o elixir da longa vida nas experiências macabras dos campos de concentração.
Foram derrotados.
Mas o doping voltou com a carga toda na Guerra e no pós Guerra.
Longe dos devaneios de pseudo-cientistas loucos.
Perto demais da tecnologia e da ciência de ponta.
* Apesar do bizarro da experiência, Buckley é corretamente considerado um revolucionário do futebol. Sem preparo físico não haveria esporte moderno.
A Guerra estava chegando na Inglaterra.
E o Diario de Pernambuco fazia uma reportagem inusitada.
Doping no futebol inglês.
O jogador Ricardo Gil, do Huracan, viajou à Inglaterra.
Lá acompanhou os jogos da Liga Inglesa.
O Wolverhampton do técnico Frank Buckley* voava.
Era um tal de 7 x 0 no Everton.
10 x 1 no Leicester.
Buckley que pregava o preparo físico e a pegada como receitas pra ganhar jogos.
Ricardo Gil só apontava um problema.
A Inglaterra estava de olho na amizade de Buckley com o cientista Menzies Sharp.
Sharp que cultuava o cientista russo Serge Voronoff.
Voronoff que aplicava um extrato de testículo de macacos para rejuvenescer a rapaziada nos anos 20.
Buckley desprezou os macacos.
Fez um extrato da pituitária, tireoide, supra renal e cérebro de bovinos.
Aplicou o material durante seis semanas na maioria dos atletas dos Wolves.
E garantiu que a turma voava em campo por causa disso.
Fulham, Preston, Tottenham e Portsmouth seguiram o tratamento.
E a final da Copa da Inglaterra em 1939 entre Wolves e Portsmouth.
Virou a Final das Glândulas de Macaco.
O Portsmouth venceu por 4 x 1.
E os Wolves provaram do seu próprio veneno... risos.
O tempo provou que eram todos um bando de loucos... até certo ponto.
Os nazistas procuravam o elixir da longa vida nas experiências macabras dos campos de concentração.
Foram derrotados.
Mas o doping voltou com a carga toda na Guerra e no pós Guerra.
Longe dos devaneios de pseudo-cientistas loucos.
Perto demais da tecnologia e da ciência de ponta.
* Apesar do bizarro da experiência, Buckley é corretamente considerado um revolucionário do futebol. Sem preparo físico não haveria esporte moderno.
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