5 de nov. de 2016



Por ROBERTO VIEIRA

Falam que a torcida do Náutico é na dela.

Falam.

Mas não é verdade.

31 de agosto de 1975.

Domingo de sol - Mestre Lucídio estava lá.

As estradas paraibanas que levavam ao Amigão foram se enchendo.

Avermelhando-se.

Carros e mais carros com as bandeiras do Náutico.

O vice-campeão estadual ia enfrentar o campeão paraibano.

A Paraíba pela primeira vez no Brasileirão.

Em campo, um timaço.

Pedro Omar e Juca Show.

Vasconcelos e Jorge Mendonça.

Dedeu e Lima.

Neneca no arco.

Djalma Sales substituía Beliato ao lado de Sidclei.

Miguel e França nas laterais.

Lima deixou sua marca de falta.

Mas Dão deixou tudo no 1 x 1.

Nas estradas?

Caos, batidas e dois mortos na capotagem de um Passat.

Outros tempos.

Mas a mesma paixão alvirrubra pelas estradas que levam ao gol...



Um comentário:

  1. Essa gente precisa ler mais... Está nos livros. está na história. Náutico x Campinense 1975, no Amigão, em 1975, tinha mais
    vermelho e branco que rubro-negro do Campinense. Mas tinha que ser assim. Tinha Jorge Mendonça, tinha Neneca, Lima, Vasconcelos...

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Comentários