ROBERTO VIEIRA
Troquei de roupa. Botei gravata e chapéu. Voltei no tempo, mas precisamente a manhã do dia 7 de abril de 1901.
O clube mais antigo de Pernambuco era fundado.
Fundado para ser o maior clube de Pernambuco.
Para dominar as águas como a Inglaterra.
Para dominar a cidade, o estado e a região.
Pernambucanos eram muito abusados naqueles dias - mais que hoje.
Não havia nenhum respeito pelo sul maravilha.
E esse clube cresceu abusado.
Oito anos depois foi convidados por aqueles rapazes de vermelho e preto para um duelo no British Club.
Para jogar um tal de futebol.
Pois o Náutico foi lá e sapecou 3 x 1.
E sempre foi assim com o Náutico.
Desafios existiram inúmeros - clubes centenários no Brasil são poucos.
Qualquer coisa de outro século no Brasil é olhada com desconfiança - quando morre?
Quando bate as botas?
Mas o Náutico foi se reinventando.
Passou pelos Dezoito do Forte.
Cresceu no Estado Novo.
Botou pra quebrar na redemocratização.
Quando os Beatles conquistaram o mundo, o Náutico conquistou o Brasil.
Foi a primeira equipe pernambucana - senão a única - a ser respeitada.
Talvez isso tenha sido ruim - transformou o torcedor do Náutico em um cara exigente.
Um cara que gosta da bola jogada, do gol bonito, do título legítimo.
Porque o Náutico só é campeão quando é indiscutivelmente o melhor.
Nenhum dos 21 títulos estaduais caiu de pés beijados no colo.
Todos são romances de capa, espada e muita bola.
Há algumas semanas, duvidaram da torcida alvirrubra.
Julgaram-na morta e insepulta.
Lázaro sem Jesus.
Mas o futebol é escrito pelos fortes.
Por aqueles que enxergam na Hungria e Holanda, não a barreira intransponível.
Mas a semente da glória inesquecível.
Pois bem.
Lá em 1901, o pessoal não acreditou que algum alvirrubro tivesse dúvidas na cabeça.
O Náutico nasceu para ter um caminho de luz.
O Náutico não nasceu para algum lugar do passado.
O Náutico nasceu para viver de volta pro Futuro.
Faltam oito rodadas para o final da Série B?
Faltam!
Pois são 720 minutos para a glória!
720 minutos para buscar o título.
E para os que podem julgar este texto a peça de um louco.
Saibam que menos que o título não aceitariam os fundadores do Clube Náutico Capibaribe.
Eles esperam em algum lugar do universo que nós tenhamos a dignidade e a vergonha na cara que caracterizou o clube na sua fundação.
E aqueles que são formadores de opinião - aqueles que amam o clube.
Que todos caminhem unidos na maior cara de pau - como fez um certo Winston décadas atrás.
O Náutico não pode aceitar menos que a Série A.
O lugar do Náutico é entre os grandes do futebol brasileiro.
Dirigentes, torcedores, jogadores e Comissão Técnica!
Homens e Clubes nascem e vivem porque acreditam naquilo que são e naquilo que é sua MISSÃO.
Nunca devemos nos contentar com menos que TUDO!
Juntos?
Somos imensos!
Troquei de roupa. Botei gravata e chapéu. Voltei no tempo, mas precisamente a manhã do dia 7 de abril de 1901.
O clube mais antigo de Pernambuco era fundado.
Fundado para ser o maior clube de Pernambuco.
Para dominar as águas como a Inglaterra.
Para dominar a cidade, o estado e a região.
Pernambucanos eram muito abusados naqueles dias - mais que hoje.
Não havia nenhum respeito pelo sul maravilha.
E esse clube cresceu abusado.
Oito anos depois foi convidados por aqueles rapazes de vermelho e preto para um duelo no British Club.
Para jogar um tal de futebol.
Pois o Náutico foi lá e sapecou 3 x 1.
E sempre foi assim com o Náutico.
Desafios existiram inúmeros - clubes centenários no Brasil são poucos.
Qualquer coisa de outro século no Brasil é olhada com desconfiança - quando morre?
Quando bate as botas?
Mas o Náutico foi se reinventando.
Passou pelos Dezoito do Forte.
Cresceu no Estado Novo.
Botou pra quebrar na redemocratização.
Quando os Beatles conquistaram o mundo, o Náutico conquistou o Brasil.
Foi a primeira equipe pernambucana - senão a única - a ser respeitada.
Talvez isso tenha sido ruim - transformou o torcedor do Náutico em um cara exigente.
Um cara que gosta da bola jogada, do gol bonito, do título legítimo.
Porque o Náutico só é campeão quando é indiscutivelmente o melhor.
Nenhum dos 21 títulos estaduais caiu de pés beijados no colo.
Todos são romances de capa, espada e muita bola.
Há algumas semanas, duvidaram da torcida alvirrubra.
Julgaram-na morta e insepulta.
Lázaro sem Jesus.
Mas o futebol é escrito pelos fortes.
Por aqueles que enxergam na Hungria e Holanda, não a barreira intransponível.
Mas a semente da glória inesquecível.
Pois bem.
Lá em 1901, o pessoal não acreditou que algum alvirrubro tivesse dúvidas na cabeça.
O Náutico nasceu para ter um caminho de luz.
O Náutico não nasceu para algum lugar do passado.
O Náutico nasceu para viver de volta pro Futuro.
Faltam oito rodadas para o final da Série B?
Faltam!
Pois são 720 minutos para a glória!
720 minutos para buscar o título.
E para os que podem julgar este texto a peça de um louco.
Saibam que menos que o título não aceitariam os fundadores do Clube Náutico Capibaribe.
Eles esperam em algum lugar do universo que nós tenhamos a dignidade e a vergonha na cara que caracterizou o clube na sua fundação.
E aqueles que são formadores de opinião - aqueles que amam o clube.
Que todos caminhem unidos na maior cara de pau - como fez um certo Winston décadas atrás.
O Náutico não pode aceitar menos que a Série A.
O lugar do Náutico é entre os grandes do futebol brasileiro.
Dirigentes, torcedores, jogadores e Comissão Técnica!
Homens e Clubes nascem e vivem porque acreditam naquilo que são e naquilo que é sua MISSÃO.
Nunca devemos nos contentar com menos que TUDO!
Juntos?
Somos imensos!
vai subir...
ResponderExcluirvai subir...
vai subir...