20 de out. de 2016



 Por ROBERTO VIEIRA

São desses pecados concepcionais.
O craque nasce na época errada na terra errada.
Como se Pelé nascesse no Brasil em 1840.
Como se Romário nascesse na Bolívia.
Como se Zidane fosse australiano.
Tudo seria um lamentável engano da mãe natureza.
Assim é com Messi.
Messi que será sempre quase genial.
Bestial no clube.
Besta na seleção argentina.
Seleção argentina que é ruim de dar dó.
Uma das piores seleções argentinas da história.
E olha que eles tiveram 1958 e 1969 pra jogar tomates.
Assistindo Messi goleando o City.
Não é possível deixar de sonhar.
Um Messi na Espanha bicampeã europeia.
Um Messi no Brasil de Neymar e Tite.
Um Messi na Alemanha de Muller.
Este Messi seria maior que Maradona.
Maradona...
Pois é.
Mas pensando melhor.
Maradona não precisava da Espanha.
Maradona não dava bola pra mãe natureza.
Maradona era a própria mão da natureza...
E, talvez por isso mesmo, Maradona tenha sido maior que Lionel.
O que nos leva a perguntar:
O craque faz o time ou o time faz o craque?



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