15 de set. de 2016



 Por ROBERTO VIEIRA

São decorridas vinte e cinco rodadas da Série A.
Gabriel de Jesus e Robinho são os artilheiros.
Onze gols cada um.
Uma ninharia.
Atrás?
Sassá e Pottker com dez.
Na Série B, Nenê e Felipe Garcia têm doze.
Também em vinte e cinco jogos.
Melhor mesmo é o Jones do ABC, na Série C.
Jones com doze tentos na décima sétima rodada.
Claro, Jesus fez pouco milagre, pois estava em outra freguesia.
Entretanto, a alegria dos homens só é Jesus quando ele faz gol.
Jesus sem gol é assim como Schillaci sem Copa.
Apenas mais um Gabriel no futebol brasileiro.
Onde estão os homens gol?
Onde a solucionática de Dario?
Onde a classe de Reinaldo?
Onde estão os Zicos,  Jorge Mendonças, Dinamites, Tostões?
Na Europa não estão – tem o Jonas machucado.
Parece que fazer gol no futebol brasileiro virou pecado.
Acidente de percurso.
Jogada ensaiada.
O paciente agonizante bateu as chuteiras.
2016 foi o ano em que o gol morreu...
E sem o gol?

O futebol é chato que nem discurso de vereador...


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