O Vasco da Gama era vice-campeão carioca.
O Santa Cruz acabara de ser campeão pernambucano pela quarta vez em cinco certames.
O Vasco tinha o lendário Rey no gol.
Um Rey dos Folgados.
O Santa tinha Dadá e Tará.
Dadá salvava o arco tricolor.
Tará estufava as redes.
O Campo da Jaqueira estava lotado.
As entradas pela Rua do Futuro e Ruy Barbosa repletas.
Itália confirmado na defensiva cruzmaltina.
Sidinho e Zepequeno na ala esquerda coral.
O perigoso Limoeiro ia ajudar Tará a bater de frente com Zarzur.
O Vasco que já enfiara 5 x 2 no Náutico, dizem os pessimistas!
Os associados do Santa Cruz nem querem saber - entram de graça.
Basta mostrar o cartão número 3.
O Gabinete Português de Leitura abre a carteira.
Vai na Casa Krause e compra uma escultura de Keirubenger e oferta ao time carioca.
A obra foi premiada no Salão de Paris.
Tarde de domingo.
Recorde de público em Pernambuco.
Quem foi ver Rey viu Kuko.
Viu Nena.
Nena que abriu o placar aos 3 minutos de jogo.
Penalidade máxima cometida por Zé Orlando ao tocar a bola com a mão na grande área.
A torcida se cala.
Bola de pé em pé.
O Vasco bota o campeão pernambucano na roda.
Luna marca dois gols e só vale um.
Vasco 2 x 0.
Eram 23 minutos de jogo.
Faltavam dezessete para o final da primeira etapa.
O argentino Kuko endoida a retaguarda tricolor.
Nena aproveita e marca dois gols - aos 27 e 29.
Dadá se machuca.
Pedro entra em seu lugar.
Entra e leva o quinto - nena novamente.
O intervalo chega com 5 x 0 para o Vasco da Gama que joga de negro.
A segunda fase traz um Vasco mais tranquilo.
Malaquias e Sidinho diminuem para 5 x 2.
Rey se machuca.
É substituído por Panello.
O árbitro Manoel Pinto não tem muito trabalho - jogo de cavalheiros.
Orlando acerta um pipoco que se choca contra a trave de Pedro e entra.
Vasco 6 x 2.
29 de março de 1936.
O governador do estado aplaude e é cobrado.
Pernambuco precisa de uma praça de esportes à altura da sua paixão pelo futebol.
O governador Carlos de Lima Cavalcanti faz que leva a sério o pedido - mas está mais preocupado com seu pescoço nas mãos de Getúlio.
Estádio em Pernambuco?
Fica por conta de Náutico e Sport.
Enquanto isso, permanece o deslumbre e a dor de cabeça com aquele Vasco de Nena e Rey.
Um Vasco que estava a milhões de anos luz do nosso futebol...
O Santa Cruz acabara de ser campeão pernambucano pela quarta vez em cinco certames.
O Vasco tinha o lendário Rey no gol.
Um Rey dos Folgados.
O Santa tinha Dadá e Tará.
Dadá salvava o arco tricolor.
Tará estufava as redes.
O Campo da Jaqueira estava lotado.
As entradas pela Rua do Futuro e Ruy Barbosa repletas.
Itália confirmado na defensiva cruzmaltina.
Sidinho e Zepequeno na ala esquerda coral.
O perigoso Limoeiro ia ajudar Tará a bater de frente com Zarzur.
O Vasco que já enfiara 5 x 2 no Náutico, dizem os pessimistas!
Os associados do Santa Cruz nem querem saber - entram de graça.
Basta mostrar o cartão número 3.
O Gabinete Português de Leitura abre a carteira.
Vai na Casa Krause e compra uma escultura de Keirubenger e oferta ao time carioca.
A obra foi premiada no Salão de Paris.
Tarde de domingo.
Recorde de público em Pernambuco.
Quem foi ver Rey viu Kuko.
Viu Nena.
Nena que abriu o placar aos 3 minutos de jogo.
Penalidade máxima cometida por Zé Orlando ao tocar a bola com a mão na grande área.
A torcida se cala.
Bola de pé em pé.
O Vasco bota o campeão pernambucano na roda.
Luna marca dois gols e só vale um.
Vasco 2 x 0.
Eram 23 minutos de jogo.
Faltavam dezessete para o final da primeira etapa.
O argentino Kuko endoida a retaguarda tricolor.
Nena aproveita e marca dois gols - aos 27 e 29.
Dadá se machuca.
Pedro entra em seu lugar.
Entra e leva o quinto - nena novamente.
O intervalo chega com 5 x 0 para o Vasco da Gama que joga de negro.
A segunda fase traz um Vasco mais tranquilo.
Malaquias e Sidinho diminuem para 5 x 2.
Rey se machuca.
É substituído por Panello.
O árbitro Manoel Pinto não tem muito trabalho - jogo de cavalheiros.
Orlando acerta um pipoco que se choca contra a trave de Pedro e entra.
Vasco 6 x 2.
29 de março de 1936.
O governador do estado aplaude e é cobrado.
Pernambuco precisa de uma praça de esportes à altura da sua paixão pelo futebol.
O governador Carlos de Lima Cavalcanti faz que leva a sério o pedido - mas está mais preocupado com seu pescoço nas mãos de Getúlio.
Estádio em Pernambuco?
Fica por conta de Náutico e Sport.
Enquanto isso, permanece o deslumbre e a dor de cabeça com aquele Vasco de Nena e Rey.
Um Vasco que estava a milhões de anos luz do nosso futebol...
0 comentários:
Postar um comentário
Comentários