13 de dez. de 2015



Por ROBERTO VIEIRA   


Messi não canta o hino argentino.
Os torcedores pegam no pé de Messi.
Messi decidiu não cantar o hino.
Garrincha também não cantava o hino.
Nem Zizinho.
Leônidas sabia a letra e Piola também.
O fascismo exigia.
Pelé aprendeu na caserna.
Puskas cantava no quartel.
Kubala aprendeu o tcheco e esqueceu o húngaro.
Kubala que não entendia o espanhol.
Crujff queria saber do dindim.
Banks e Moore sabiam de cor – o hino inglês é goiaba*.
Maradona também sabe o hino de cor.
Maradona foi obrigado a saber.
Maradona e todos os argentinos nos anos 70.
Cantar o hino era tão fundamental quanto cortar o cabelo.
Cabelo cortado rente na Copa de 70.
Messi não canta o hino argentino.
Os torcedores pegam no pé de Messi.
Messi decidiu não cantar o hino.
Cantar ou não cantar o hino não significa absolutamente nada.
A não ser quando temos um Videla ou Médici no nosso cangote.
E é preciso cantar pra não dançar...


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