11 de fev. de 2013







Por ROBERTO VIEIRA   




É comum jogador de futebol se aposentar.

Pelé se aposentou quatro ou cinco vezes.

Kubala, idem.

Mas quando a história é sobre Papas...

Pedro foi virado de cabeça pra baixo.

Anacleto, trucidado.

Estevão, pobre Estevão, decapitado.

João Paulo II?

Lutou até o suspiro final.

Já o único exemplo anterior de renúncia papal.

É exemplo da pior espécie.

Celestino.

Desistindo por fraqueza.

Por covardia.

Pois não é que Bento XVI decidiu renunciar!

Aos 85 anos de idade.

Dizendo-se cansado, extenuado.

Será?

Será que as lembranças do tempo na Juventude Hitlerista começam a pesar?

Será que os tempos na Wehrmacht incomodam durante a noite?

Será que ocultar casos de pedofilia cansa tanto?

Será que negar o Holocausto envelhece?

Não saberemos.

Mas a única verdade sobre tão breve pontificado.

É que ao contrário de Pelé e Kubala.

Bento XVI não vai fazer falta...


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Um comentário:

  1. Anos depois é muito fácil dizer "vestiu o uniforme" à fórceps, porque era obrigado. A maioria dos alemães também diziam que "foram obrigados a aceitar os nazistas e que não sabiam das atrocidades espalhadas pela Europa". Mas não é o que vemos em filmes e documentos da época.
    O Papa não deveria nem ter sido candidato por ocasião da escolha do Vaticano.

    Newton Pinheiro

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Comentários