Por ROBERTO VIEIRA   
É comum jogador de futebol se aposentar.
Pelé se aposentou quatro ou cinco vezes.
Kubala, idem.
Mas quando a história é sobre Papas...
Pedro foi virado de cabeça pra baixo.
Anacleto, trucidado.
Estevão, pobre Estevão, decapitado.
João Paulo II?
Lutou até o suspiro final.
Já o único exemplo anterior de renúncia papal.
É exemplo da pior espécie.
Celestino.
Desistindo por fraqueza.
Por covardia. 
Pois não é que Bento XVI decidiu renunciar!
Aos 85 anos de idade.
Dizendo-se cansado, extenuado.
Será?
Será que as lembranças do tempo na Juventude Hitlerista
começam a pesar?
Será que os tempos na Wehrmacht incomodam durante a noite?
Será que ocultar casos de pedofilia cansa tanto?
Será que negar o Holocausto envelhece?
Não saberemos.
Mas a única verdade sobre tão breve pontificado.
É que ao contrário de Pelé e Kubala.
Bento XVI não vai fazer falta...

Anos depois é muito fácil dizer "vestiu o uniforme" à fórceps, porque era obrigado. A maioria dos alemães também diziam que "foram obrigados a aceitar os nazistas e que não sabiam das atrocidades espalhadas pela Europa". Mas não é o que vemos em filmes e documentos da época.
ResponderExcluirO Papa não deveria nem ter sido candidato por ocasião da escolha do Vaticano.
Newton Pinheiro