29 de set. de 2012





Aírton está na adolescência do Grêmio.

Grêmio semifinalista da Taça Brasil.

Heptacampeão gaúcho.

Mas ainda incapaz de vôos mais altos no futebol brasileiro.

Aírton se revezava com Alcindo nos sonhos canarinhos.

Alcindo tanque.

Aírton imbatível na zaga.

Fosse Aírton Calvet.

Teria rumado ao sudeste e ficado por lá.

Mas o amor do Pavilhão pelo tricolor era incomum.

Deu adeus ao Santos de Pelé.

E foi ser feliz tomando chimarrão e atordoando colorados.

Se é verdade que Tesourinha democratizou o Olímpico.

Não é menos verdade que Aírton coloriu a função de zagueiro nos Pampas.

De forma tal.

Que apenas Figueroa conseguiu superar seu carisma.

Mas Figueroa foi embora.

Aírton, pelo contrário.

Ficou, aposentou-se, virou Conselheiro do Grêmio.

Empunhando o Pavilhão até falecer em abril deste ano.

Falecer?

Nunca!

Aírton se encantou...




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