8 de jan. de 2009




Muitos lembram dos gols.

Da euforia.

Dos 300 copos de chopp nas esquinas dos Aflitos.

Da festa que tomou conta da cidade.

Da noite, enfim, tranquila de sono.

Outros, talvez, lembrem o riso.

Aquele riso escondido durante uma década.

Riso de pura infância.

Eu lembro das lágrimas.

Não as minhas, eu não chorei naquele dia no Arruda.

Nem das lágrimas dos meus amigos.

Eles estavam ocupados demais em sonhar a realidade fugaz.

Eu lembro as lágrimas de Kuki.

Saltando enlouquecido após o primeiro gol.

Santo e rebelde.

Louco e goleador.

A imagem mais sincera que eu já vi de um torcedor.

Em chuteiras de jogador.

Lágrimas registradas pelas câmeras da Folha de Pernambuco.

Lágrimas da mais pura fonte alvirrubra...


[imagem]



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