8 de jan. de 2017




Era o dia 6 de outubro de 1965.

Eu tinha um ano de idade.

Mamãe confeitava o bolo do aniversário dela de 33 anos.

Mestre Carlos Celso Cordeiro estava triste nos Aflitos.

Eram decorridos 27 minutos do segundo tempo.

O Sport vencia por 3 x 1.

O sonho do tricampeonato ia pras cucuias.

Mestre Lenivaldo Aragão estava lá também, laborando.

Anotando as histórias do Clássico.

Mestre Lucídio eu não sei onde estava.

Mas devia estar arretado da vida.

Eis que Nino sobe aos céus e testa indefensável: 3 x 2.

Os Aflitos balançam indiferentes às bombas lá fora.

Logo depois... Lala 3 x 3.

O Sport treme nas bases.

O arqueiro Pedrinho está perdido no meio do bombardeio.

Lala mete nas redes rubro negras: 4 x 3.

E Bita sacramenta o jogo que ficou na história: 5 x 3.

Pois é, meninos.

Conta-se que Celso chegou em cada dois dias depois.

E Lenivaldo também.





Um comentário:

  1. Antonio (à espera dos periquitos... ops, ops, isso era lá nos anos 60... agora, são os porquinhos...)24 de abril de 2016 às 14:44


    Conta-se que Celso chegou em cada dois dias depois.

    E Lenivaldo também.
    .
    .
    .

    e o menino Roberto (naqueles tempos... Betinho) deu a sua 1ª cambalhota, de tanta alegria...

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Comentários