2 de ago. de 2016



A Alemanha estava no futebol olímpico, Deus sabe como.

Destruída, faminta, odiada.

O Brasil era novato no pedaço.

Era sua primeira Olimpíada de bola no pé.

Coletivamente, até o basquete chegou antes.

O Brasil chega ganhando de 5 x 1 dos Países Baixos e de 2 x 1 de Luxemburgo.

Luxemburgo que desclassificara a... Inglaterra.

Num vexame comparável a derrota inglesa diante dos EUA na Copa de 50.

A Alemanha chegou derrotando o Egito por 3 x 1.

Era a primeira partida entre seleções dos dois países.

O ataque brasileiro era fantástico - mas muito jovem.

Lá estavam Humberto Tozzi, Evaristo Macedo e Larry.

Futuros ídolos em seus clubes.

O futuro Peito de Aço, Vavá, ficou no banco.

Pois é.

Larry abriu o marcador.

O zagueiro Zózimo aumentou aos 22 do segundo tempo.

E tudo parecia resolvido quando os alemães ressuscitaram.

Uma ressurreição que se tornaria comum no futuro do futebol.

Schroder diminuiu aos 30'.

Klut empatou no minuto final - vide foto!

Na prorrogação?

Zeiter e Schroder classificaram a Alemanha.

O técnico brasileiro era Newton Cardoso.

Filho do mitológico Gentil Cardoso.

A derrota encerrou seus sonhos de reviver a carreira do pai.

Além de inaugurar uma certa mania de urucubaca em relação ao ouro olímpico.

Mas nada de drama.

Caso vencesse a Alemanha, o Brasil teria pela frente a poderosa, e já profissional, seleção da Iugoslávia de Beara.

Além da Hungria de um certo Puskas.


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