Por ROBERTO VIEIRA
Ele foi meu ídolo de infância.
Ele e Tostão.
Mas Tostão parou e ele ficou.
Um ídolo laranja.
Veloz e inteligente.
Um ídolo com número esquisito nas costas.
Passada a Copa de 74.
Chegou a biografia dele nas livrarias.
Prefácio de Armando Nogueira.
Um texto enxuto de quem havia perdido a Copa conquistando o mundo.
No final do livro?
Ele aparecia de cigarro como Gerson.
Mas como tanto fôlego com dezenas de cigarros por dia?
Coisas da juventude do futebol.
Quarenta e dois anos depois.
O meu ídolo de infância se foi.
Derrotado por um adversário mais implacável que Beckenbauer e Muller.
Um adversário com defesa de nicotina.
E contra ataque de alcatrão.
Rest in peace Johan!
ResponderExcluirexcepcional jogador...
ResponderExcluirse hoje o Barcelona é o que é...
acho que essa forma de jogar começou com a sua chegada...
mas, vou contar aqui um fato que alguns talvez não saibam...
se o Pelé sempre teve muita sorte... inclusive nas suas despedidas...
nem sei se o jogo foi transmitido para Recife... lembro-me de tê-lo assistido, acho que pela Record...
era num dos últimos anos da década de 70...
despedida dele no seu time holandês...
convidaram o Bayern de Munique para a festa...
acho que o Cruijff jogou até a metade do 2º tempo...
sabem aquele negócio do jogo parar e o jogador ser aclamado?
pois bem... desgraçados alemães... não entenderam que jamais poderiam ter feito aquilo...
mas fizeram...
Ajax 0 x 8 Bayern de Munique...
um dos maiores crimes que o futebol cometeu...
jamais esquecerei...
1 abraço a todos e Feliz Páscoa.
Antonio.
P.S. lembras disso querido poeta?