24 de mar. de 2016



Por ROBERTO VIEIRA 

Ele foi meu ídolo de infância.

Ele e Tostão.

Mas Tostão parou e ele ficou.

Um ídolo laranja.

Veloz e inteligente.

Um ídolo com número esquisito nas costas.

Passada a Copa de 74.

Chegou  a biografia dele nas livrarias.

Prefácio de Armando Nogueira.

Um texto enxuto de quem havia perdido a Copa conquistando o mundo.

No final do livro?

Ele aparecia de cigarro como Gerson.

Mas como tanto fôlego com dezenas de cigarros por dia?

Coisas da juventude do futebol.

Quarenta e dois anos depois.

O meu ídolo de infância se foi.

Derrotado por um adversário mais implacável que Beckenbauer e Muller.

Um adversário com defesa de nicotina.

E contra ataque de alcatrão.


2 comentários:

  1. Antonio (no Recife e sem interesse de conhecer a Arena...)25 de março de 2016 às 12:35

    excepcional jogador...

    se hoje o Barcelona é o que é...

    acho que essa forma de jogar começou com a sua chegada...

    mas, vou contar aqui um fato que alguns talvez não saibam...

    se o Pelé sempre teve muita sorte... inclusive nas suas despedidas...

    nem sei se o jogo foi transmitido para Recife... lembro-me de tê-lo assistido, acho que pela Record...

    era num dos últimos anos da década de 70...

    despedida dele no seu time holandês...

    convidaram o Bayern de Munique para a festa...

    acho que o Cruijff jogou até a metade do 2º tempo...

    sabem aquele negócio do jogo parar e o jogador ser aclamado?

    pois bem... desgraçados alemães... não entenderam que jamais poderiam ter feito aquilo...

    mas fizeram...

    Ajax 0 x 8 Bayern de Munique...

    um dos maiores crimes que o futebol cometeu...

    jamais esquecerei...

    1 abraço a todos e Feliz Páscoa.

    Antonio.
    P.S. lembras disso querido poeta?

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