Absolutamente inesquecível.
SANTA DE DIÓGENES, 1933 |
Tricampeão estadual em 31/32/33.
O pai dizia: 'Não!'
O jogo era muito violento... coisa de Barrabás.
Mas o menino Diógenes já era um fenômeno.
Paredão do 141 Futebol Clube de Catende.
Mudaram pra Jaboatão.
O pai comprou uma casa ilhada do mundo pro menino nem sonhar com futebol.
Diógenes colhia laranjas do pé de laranja lima.
Sacudia as laranjas na parede e defendia todas.
Bomba Grande, no Cordeiro.
Havia o time do Independência.
Diógenes chegou em segredo e em pouco tempo jogava no 1º, 2º e 3º time.
Inexpugnável.
Foi quando alguém gritou: 'Lá vem teu Pai!
Diógenes fugiu e deixou a barra aberta, sem ninguém.
Os dirigentes foram conversar com o pai de Diógenes... e coração de pai também afrouxa.
Independência x Íris.
O célebre Íris ganha por 1x0, mas... Diógenes agarrou 48 bolas chutadas contra ele e dois pênaltis.
Virou lenda, Graal.
Família pobre.
Oferecem emprego ao Diógenes que assume vaga no Saneamento da Prefeitura.
Em troca?
Vai defender a Associação Atlética do Arruda (AAA).
Diógenes que continua miraculoso.
AAA x Atheniense - clube que descobriu Tará.
Diógenes agarra três penalidades máximas.
Um Carrizo tupiniquim.
Diógenes é convocado para a seleção pernambucana nesse mesmo ano, 1929.
Assume a vaga do lendário Valença.
Segura os baianos.
E apesar de levar oito gols dos paulista é aplaudido.
Júlio Fernandes vai conversar com o goleiro.
Diógenes está arrasado com o escore de 8x3.
Júlio nem quer saber de história.
Quer Diógenes no Santa Cruz... e o resto é glória.
Memória que segue com Diógenes aposentado do futebol.
Virando craque e chefe do setor gráfico do Diário da Manhã...
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