3 de mar. de 2015





Absolutamente inesquecível.        
SANTA DE DIÓGENES, 1933

Tricampeão estadual em 31/32/33.

O pai dizia: 'Não!'

O jogo era muito violento... coisa de Barrabás.

Mas o menino Diógenes já era um fenômeno.

Paredão do 141 Futebol Clube de Catende.

Mudaram pra Jaboatão.

O pai comprou uma casa ilhada do mundo pro menino nem sonhar com futebol.

Diógenes colhia laranjas do pé de laranja lima.

Sacudia as laranjas na parede e defendia todas.

Bomba Grande, no Cordeiro.

Havia o time do Independência.

Diógenes chegou em segredo e em pouco tempo jogava no 1º, 2º e 3º time.

Inexpugnável.

Foi quando alguém gritou: 'Lá vem teu Pai!

Diógenes fugiu e deixou a barra aberta, sem ninguém.

Os dirigentes foram conversar com o pai de Diógenes... e coração de pai também afrouxa.

Independência x Íris.

O célebre Íris ganha por 1x0, mas... Diógenes agarrou 48 bolas chutadas contra ele e dois pênaltis.

Virou lenda, Graal.

Família pobre.

Oferecem emprego ao Diógenes que assume vaga no Saneamento da Prefeitura.

Em troca?

Vai defender a Associação Atlética do Arruda (AAA).

Diógenes que continua miraculoso.

AAA x Atheniense - clube que descobriu Tará.

Diógenes agarra três penalidades máximas.

Um Carrizo tupiniquim.

Diógenes é convocado para a seleção pernambucana nesse mesmo ano, 1929.

Assume a vaga do lendário Valença.

Segura os baianos.

E apesar de levar oito gols dos paulista é aplaudido.

Júlio Fernandes vai conversar com o goleiro.

Diógenes está arrasado com o escore de 8x3.

Júlio nem quer saber de história.

Quer Diógenes no Santa Cruz... e o resto é glória.

Memória que segue com Diógenes aposentado do futebol.

Virando craque e chefe do setor gráfico do Diário da Manhã...






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