O certame de 1974 estava indo pro Arruda.
O Náutico tinha um timaço.
Mestre Sebastião Orlando tinha montado uma seleção nos Aflitos.
Mas o tabu contra o Santa Cruz se mantinha.
Segundo turno.
O Náutico entra pra quebrar a invencibilidade tricolor.
Vasconcelos marca aos 41 minutos.
O primeiro tempo vai se encerrar.
O árbitro Sebastião Rufino dá acréscimos.
O ponta direita Wilton - velho malandro do futebol carioca - chuta Drailton.
Drailton revida.
Wilton quer levar mais um e agride os alvirrubros.
Neneca perde a cabeça e parte pra assassinar Wilton.
Erb entra na bagaceira.
Drailton, Wilton, Neneca e Erb são expulsos.
Dois times com nove atletas na segunda etapa.
O Náutico sente a falta do semideus Neneca no arco.
Paquito empata.
O Santa Cruz se segura na liderança ao lado do Náutico com nove pontos ganhos.
Mas o último jogo do segundo turno será nos Aflitos.
E com um Ferroviário no meio do caminho, o Hexa coral vai pras cucuias.
Porém... por causa desta confusão.
O titular do Náutico nas finais será o goleiro Luís Fernando.
Luís Fernando que dá uma de Neneca e passa 180 minutos sem dar bola pro azar.
Wilton, que em 1981 foi um dos cascas grossas contratados, junto com André Catimba e Mauro Madureira, para ver se saiamos do jejum que já durava sete anos. Mas acabamos perdendo a final do super campeonato pro Sport, gols dos jovens Robeto e Denô (mads fo lado de lá não faltavam cascad grossas, País, Givanildo, Merica, Mariao, Edson).
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