Por ROBERTO VIEIRA
Antes de mais nada, não gosto do humor da CHARLIE HEBDO.
Considero ofensiva.
Baixaria mesmo.
Nada de avaliação religiosa.
É uma questão puramente relacionada com minha idade.
Preferia MAD ou ASTERIX.
A revista é contra todas as religiões e propagandeia o esquerdismo.
Fato real e que deixa o cartunista brasileiro Laerte em calças curtas
- Laerte que afirma que o ataque terrorista dá uma força à extrema direita européia.
Porém, e esse é o ponto principal da questão.
Não se observam grupos judeus, budistas ou cristãos sacudindo bombas na CHARLIE HEBDO.
Aliás, nem mesmo os muçulmanos no século XI fariam isso.
Os ataques terroristas ocorridos esta semana.
São apenas ataques de fundamentalistas que não conseguem admitir a liberdade do homem.
Liberdade que existe até para produzir lixo.
Como descobrir o que é lixo e o que não é na expressão literária e artística é impossível.
Melhor é cultivar a liberdade de expressão um bem inalienável.
Hitler odiava Van Gogh.
Comunistas julgavam Kafka e Joyce alienados.
Stravinski foi preso nos EUA por um acorde maior no hino americano.
Getúlio sapecou Gilberto Freire e Monteiro Lobato no xilindró.
Crítica só mesmo no papel.
Então?
Liberdade para CHARLIE HEBDO e pra quantas revistas, magazines ou artistas deste planeta.
Se Deus não gostar?
Sempre existe o inferno... mas em outra esfera.
0 comentários:
Postar um comentário
Comentários