22 de nov. de 2012







Em 1972, o América se lançou na aventura do Brasileirão da Segunda Divisão. O dirigente Rubem Mesquita não poupou esforços para armar uma equipe competitiva. Trouxe para comandar a equipe o técnico Caiçara, lenda viva do futebol pernambucano, zagueiro que marcou época nos anos 50 atuando com a camisa do Náutico.

Naércio; Braulino, Moisés, Dema e Jorge; Valdeck e Nunes; Ivo, Mário, César e Flávio formaram o time-base. Na estréia, o América bateu o CSA nos Aflitos por 2x1, assumindo a liderança do Grupo C. Com os cofres vazios, o clube esmeraldino não consegue segurar o centroavante César, o qual segue para defender o Barreirense no futebol luso.

O quadro sente o golpe. Viaja para João Pessoa, sendo derrotado por 3x0 pelo Botafogo-PB. Caiçara bota ordem na casa e o grupo reage vencendo o Alecrim, em Natal, por 2x1, empatando na sequencia com o Ferroviário-PE por 0x0. Com cinco pontos ganhos na bagagem basta manter o ritmo. O América bate o Ferroviário por 2x1, perde para o CSA, mas encontra forças para derrotar o Botafogo em Recife. Na última partida, o empate sem gols contra o Alecrim garante a chegada ao segundo turno.

Rubem Mesquita sonha alto. Mas a realidade é fatal. Na segunda fase, o América perde cinco jogos seguidos para Campinense, CSA e América-RN. Na última partida, a vitória solitária contra o CSA serve apenas de consolo. O Sampaio Correia derrota o Campinense nos pênaltis e arrebata o título. O América se conforma com a oitava colocação no torneio. Nada mal. O Central de Caruaru ficou pelo caminho, assim como o Fortaleza.
O sonho iria prosseguir em 1981, porém o ano de 1972 se encerra em crise. O presidente Fernando Guerra entrega o cargo no dia 5 de dezembro.  


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