Em
1972, o América se lançou na aventura do Brasileirão da Segunda
Divisão. O dirigente Rubem Mesquita não poupou esforços para armar
uma equipe competitiva. Trouxe para comandar a equipe o técnico
Caiçara, lenda viva do futebol pernambucano, zagueiro que marcou
época nos anos 50 atuando com a camisa do Náutico.
Naércio;
Braulino, Moisés, Dema e Jorge; Valdeck e Nunes; Ivo, Mário, César
e Flávio formaram o time-base. Na estréia, o América bateu o CSA
nos Aflitos por 2x1, assumindo a liderança do Grupo C. Com os cofres
vazios, o clube esmeraldino não consegue segurar o centroavante
César, o qual segue para defender o Barreirense no futebol luso.
O
quadro sente o golpe. Viaja para João Pessoa, sendo derrotado por
3x0 pelo Botafogo-PB. Caiçara bota ordem na casa e o grupo reage
vencendo o Alecrim, em Natal, por 2x1, empatando na sequencia com o
Ferroviário-PE por 0x0. Com cinco pontos ganhos na bagagem basta
manter o ritmo. O América bate o Ferroviário por 2x1, perde para o
CSA, mas encontra forças para derrotar o Botafogo em Recife. Na
última partida, o empate sem gols contra o Alecrim garante a chegada
ao segundo turno.
Rubem
Mesquita sonha alto. Mas a realidade é fatal. Na segunda fase, o
América perde cinco jogos seguidos para Campinense, CSA e
América-RN. Na última partida, a vitória solitária contra o CSA
serve apenas de consolo. O Sampaio Correia derrota o Campinense nos
pênaltis e arrebata o título. O América se conforma com a oitava
colocação no torneio. Nada mal. O Central de Caruaru ficou pelo
caminho, assim como o Fortaleza.
O
sonho iria prosseguir em 1981, porém o ano de 1972 se encerra em
crise. O presidente Fernando Guerra entrega o cargo no dia 5 de
dezembro.
Sabe me informar o nome completo do atacante Valdeck.
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