2 de dez. de 2008




O futebol é uma empresa.

Embora o torcedor seja um acionista apaixonado.

Há 30 anos, estes eram os técnicos mais bem pagos do Brasil.

O primeiro lugar era de Fantoni, no Grêmio.

Os outros seis vocês acompanham na lista.

Pois bem.

Passado tanto tempo daquelas administrações luminares, eis o resultado:

Apenas Grêmio e Flamengo respiram na superfície da Série A.

O Santa Cruz está no fundo do poço.

Santa que pagava até imposto de Evaristo.

Guarani e Portuguesa na Série B.

O América de São José do Rio Preto apostava em Barbatana.

América do torcedor Gustavo Oliveira.

Gustavo que me corrigiu a tempo.

Eu que me enganei com o escudo do glorioso clube paulista.

Peço desculpas. É a presbiopia.

Barbatana que recebeu 200 mil de luvas. Pra revelar craques.

Como no Galo.

Será que revelou?

Na lista também o Vasco da Gama.

Vasco que navegava em dinheiro.

Será que afundou?

Não precisa dizer nada.

Basta guardar. E pensar.

Em tempo:

Valdir Appel me pergunta sobre os valores corrigidos.

Após 30 anos de hiperinflação, Delfins e Planos, o cálculo é difícil.

Tomei por base o preço de capa da revista Placar na época: Cr$ 20,00.

O salário de Fantoni daria pra comprar 8 mil revistas.

8 mil revistas que hoje custariam 80 mil reais.

Ou seja, o salário de Fantoni seria de 82 mil reais.

O de Evaristo?

A bagatela de 65 mil reais.

(Na prática, basta dividir por 2)

Menos que que Dunga e Muricy Ramalho nos dias de hoje.

Mas, ainda assim muita grana naquela época...



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