
O jogo de domingo vai chegar.
E com ele, a história.
Alguém me pergunta sobre o resultado.
Bola de cristal?
Não existe, meu irmão.
O futuro a gente escreve.
Já vi time ganhar e perder de véspera.
Já vi a Holanda perder uma Copa do Mundo.
Já vi a seleção de Telê perder da Itália.
Vi os 'Santa Cruz' de Django e Célio serem campeões.
Vi Tancredo Neves ser internado na véspera da coroação.
Vi Baiano silenciando a Ilha do Retiro no último minuto de uma prorrogação.
Lágrimas nos olhos.
Vi a bola se chocando na trave do Grêmio.
Goleiro de um lado. Bola infame.
Eu vi o Romerito meter 3 gols em São Marcos.
Vi o sorriso de Dedeu quando ele entortou comigo e sem migo.
Eu vi Jorge Mendonça buscar a bola nas redes oito vezes.
Eu vi Jorge Mendonça morrendo sozinho.
Vi Arraes voltar nos braços do povo.
Vi Arraes ser vaiado em praça pública.
Vi Arraes tornar-se nome de hospital.
Porque a história é um rio sem fim.
Um rio que nunca se repete, meus amigos.
Daquilo que eu sei, o Náutico pode ganhar e perder domingo.
Pra mim? Tanto faz.
Mas eu quero que o Náutico jogue com o coração de Ivanildo.
Com a coragem de Paraguaio e Ivson.
Com o espírito de Lula, Caiçara (FOTO) e Ivan.
Eu quero que o Náutico seja o espelho do amor de sua torcida.
Sendo assim, a vitória é inevitável. Líquida e certa.
Pois no futebol e na vida, meus amigos.
A paixão sempre vence.
De goleada...
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