4 de dez. de 2008





O jogo de domingo vai chegar.

E com ele, a história.

Alguém me pergunta sobre o resultado.

Bola de cristal?

Não existe, meu irmão.

O futuro a gente escreve.

Já vi time ganhar e perder de véspera.

Já vi a Holanda perder uma Copa do Mundo.

Já vi a seleção de Telê perder da Itália.

Vi os 'Santa Cruz' de Django e Célio serem campeões.

Vi Tancredo Neves ser internado na véspera da coroação.

Vi Baiano silenciando a Ilha do Retiro no último minuto de uma prorrogação.

Lágrimas nos olhos.

Vi a bola se chocando na trave do Grêmio.

Goleiro de um lado. Bola infame.

Eu vi o Romerito meter 3 gols em São Marcos.

Vi o sorriso de Dedeu quando ele entortou comigo e sem migo.

Eu vi Jorge Mendonça buscar a bola nas redes oito vezes.

Eu vi Jorge Mendonça morrendo sozinho.

Vi Arraes voltar nos braços do povo.

Vi Arraes ser vaiado em praça pública.

Vi Arraes tornar-se nome de hospital.

Porque a história é um rio sem fim.

Um rio que nunca se repete, meus amigos.

Daquilo que eu sei, o Náutico pode ganhar e perder domingo.

Pra mim? Tanto faz.

Mas eu quero que o Náutico jogue com o coração de Ivanildo.

Com a coragem de Paraguaio e Ivson.

Com o espírito de Lula, Caiçara (FOTO) e Ivan.

Eu quero que o Náutico seja o espelho do amor de sua torcida.

Sendo assim, a vitória é inevitável. Líquida e certa.

Pois no futebol e na vida, meus amigos.

A paixão sempre vence.

De goleada...



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