Eles foram chegando sem muita conversa.
Primeiro, Mauá.
Reinventando o Brasil.
Depois, amarraram seus cavalos no obelisco da metrópole.
Assim, sem mais nem menos.
E se estabeleceram, caudilhos.
Pela força de Vargas, Médici e Geisel.
(Embora eu prefira o verbo, e que verbo, de Érico Veríssimo...)
No futebol, um dia era o Grêmio chegando nas finais.
No outro, era o Inter, esbarrando na Academia.
Até que um dia, aprenderam a vencer. Em 1975.
Desde então, não desaprenderam mais.
São catedráticos.
Todo ano tem título nos Pampas.
Ontem, foi dia da Sul Americana.
Sul Americana que ninguém queria.
Quem desdenha...
Resta aos nordestinos, a lição.
O caminho é longo.
A paixão é importante.
Mas tem de haver organização e profissionalismo.
Antes de sair por aí, amarrando nosso cavalo pelos obeliscos.
Como um mitológico Capitão Rodrigo Elías Figueroa.

0 comentários:
Postar um comentário
Comentários