4 de dez. de 2008




Eles foram chegando sem muita conversa.

Primeiro, Mauá.

Reinventando o Brasil.

Depois, amarraram seus cavalos no obelisco da metrópole.

Assim, sem mais nem menos.

E se estabeleceram, caudilhos.

Pela força de Vargas, Médici e Geisel.

(Embora eu prefira o verbo, e que verbo, de Érico Veríssimo...)

No futebol, um dia era o Grêmio chegando nas finais.

No outro, era o Inter, esbarrando na Academia.

Até que um dia, aprenderam a vencer. Em 1975.

Desde então, não desaprenderam mais.

São catedráticos.

Todo ano tem título nos Pampas.

Ontem, foi dia da Sul Americana.

Sul Americana que ninguém queria.

Quem desdenha...

Resta aos nordestinos, a lição.

O caminho é longo.

A paixão é importante.

Mas tem de haver organização e profissionalismo.

Antes de sair por aí, amarrando nosso cavalo pelos obeliscos.

Como um mitológico Capitão Rodrigo Elías Figueroa.





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