Fato raro - talvez apenas Camus.
Mario Vargas Llosa era apaixonado pela Universidad de Lima na juventude - ainda é.
Mario que batia peladas adoidado quando fugia das surras do pai.
Pai que não era boa peça.
O futebol fazia Mario se esquecer do medo da morte na casa paterna.
Imaginando que os gols eram como as francesas nas noites peruanas.
Francesas apenas no nome.
Francesinhas que o faziam imaginar que o amor cabia nas quatro paredes de um bordel.
Um belo dia.
Mario foi levado pelo ídolo máximo da Universidad.
Para jogar uma peleja pelo infantil do clube perante a multidão no estádio.
Desde então.
O menino que amava Alexandre Dumas acredita em um Deus de chuteiras.
O futebol é uma religião laica.
Cujos fiéis ficam de joelhos nos 90 minutos da catedral...
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