26 de jan. de 2015




O certame de 1974 estava indo pro Arruda.

O Náutico tinha um timaço.

Mestre Sebastião Orlando tinha montado uma seleção nos Aflitos.

Mas o tabu contra o Santa Cruz se mantinha.

Segundo turno.

O Náutico entra pra quebrar a invencibilidade tricolor.

Vasconcelos marca aos 41 minutos.

O primeiro tempo vai se encerrar.

O árbitro Sebastião Rufino dá acréscimos.

O ponta direita Wilton - velho malandro do futebol carioca - chuta Drailton.

Drailton revida.

Wilton quer levar mais um e agride os alvirrubros.

Neneca perde a cabeça e parte pra assassinar Wilton.

Erb entra na bagaceira.

Drailton, Wilton, Neneca e Erb são expulsos.

Dois times com nove atletas na segunda etapa.

O Náutico sente a falta do semideus Neneca no arco.

Paquito empata.

O Santa Cruz se segura na liderança ao lado do Náutico com nove pontos ganhos.

Mas o último jogo do segundo turno será nos Aflitos.

E com um Ferroviário no meio do caminho, o Hexa coral vai pras cucuias.

Porém... por causa desta confusão.

O titular do Náutico nas finais será o goleiro Luís Fernando.

Luís Fernando que dá uma de Neneca e passa 180 minutos sem dar bola pro azar.


Um comentário:

  1. Wilton, que em 1981 foi um dos cascas grossas contratados, junto com André Catimba e Mauro Madureira, para ver se saiamos do jejum que já durava sete anos. Mas acabamos perdendo a final do super campeonato pro Sport, gols dos jovens Robeto e Denô (mads fo lado de lá não faltavam cascad grossas, País, Givanildo, Merica, Mariao, Edson).

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