30 de jan. de 2015




'Eu acho que vou pedir outro chopp!'

'Zé Tasso tinha de estar na lista...'

'Não pode, o cara marcou 60 gols...'

'Documentados! E os não documentados?'

'Cadê o garçom?'

'Eu quero uma coca cola com Montila...'

Chega o garçom:

'Só temos Bacardi'

Que seja assim, e Lucídio volta ao velho assunto:

'Preciso saber em que dia nasceu Carvalheira!'

'Qual a diferença, Lucídio?'

'Pô! Toda diferença do mundo!'

E fazia mesmo.... Fernando começou a jogar de fraldas.

'Mas se Ivson entra por que Neinha não entra?'

'Será o Benedito! Querer comparar Ivson com Neinha?'

'Os dois foram artilheiros duas vezes do estadual...'

Celso confere a água mineral sem gás e decide pedir um cowboy...'

'Já pedi o orçamento pra Livro Rápido. A gente vai cobrar direito autoral?'

Pra que direito autoral?

Os três já estão mais do que pagos em poder sentar, tagarelar e escrever.

E ainda tem a turma do Blog e da vida que dá uma força.

O livro é universal.

Obra pública.

Como as antigas peladas e jogos românticos assistidos detrás da cerca dos Aflitos.

De repente, por uma fração de segundos, eu podia jurar que o o tempo havia voltado.

Estávamos num Recife de bondes e mulheres de longas vestes e chapéus.

E eu era o mais feliz dos meninos brincando com uma bola de meia...

Jogando com meus ídolos e fazendo gol.

'Garçom, mais uma!'





4 comentários:

  1. Talvez o segredo do perfeito entrosamento desses três autores seja, exatamente, a capacidade de fazerem a síntese da diversidade: Chopp/Rum/"cowboy"...

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  2. Carlos Celso Codeiro escreveu:

    BONIIIITO, Roberto. Você resgatou bem alguns dos papos "pré livro".

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  3. Eita! Errei meu nome. CORDEIRO.

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Comentários