No ano de 2009, um grupo de conselheiros alvirrubros se reunia
com o propósito de acabar com uma prática corriqueira dentro do
Clube Náutico Capibaribe: os empréstimos a juros exorbitantes.
Em geral essas operações eram feitas com empresas de factoring,
já que as receitas do CNC eram escassas e havia a iminência de
bloqueios de conta corrente. Praticamente não havia contabilidade
na instituição. O Náutico vivia em um mar de informalidades. Foi
então que passamos a travar uma luta dentro do Conselho
Deliberativo.
Nessa época, as reuniões contavam com a participação de
conselheiros, associados e torcedores, todos imbuídos de boa-fé e
dos melhores propósitos em relação ao Náutico. Outras
mobilizações surgiram, sendo a mais relevante a que culminou
com a rejeição das contas da diretoria executiva do Clube
referente ao exercício de 2009, inclusive com a imposição de pena
de censura e a determinação de devolução de valores aos cofres
do CNC, pelo então presidente do executivo. Esse fato, se
não inédito, é raríssimo no desporto brasileiro.
* O texto faz parte do Projeto MTA
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