25 de ago. de 2018





POR ROBERTO VIEIRA 


O Beira-Rio está triste.

Inconsolável. 

Claudiomiro se foi.

O artilheiro das primeiras horas.

O artilheiro do primeiro gol.

E a primeira vez ninguém esquece.

Claudiomiro Estrais Ferreira era assim.

Quando o Grêmio dominava os Pampas.

O Internacional assistia a tudo em silêncio. 

Construindo sua vingança. 

O Olímpico era imenso.

Então, o Inter seria maior que o Olimpo.

Todos riam.

Até que surgiu o Beira-Rio. 

E no grandioso estádio, Claudiomiro!

Maior que Eusébio. 

Claudiomiro que foi o princípio do Internacional que dominaria o Brasil.

O Internacional de Gainete, Pontes, Tovar e Sadi.

O Internacional da bóia cativa.

Claudiomiro foi o herói de uma Porto Alegre distante.

Coutinho do Rio Grande. 

O menino que amava doces e gols.

O homem que fez o Beira-Rio sorrir.

Gritar.

Beira-Rio que hoje vai chorar, quintanamente passarinho. 

Suas saudades ao Guaíba. 





0 comentários:

Postar um comentário

Comentários