12 de jun. de 2016



Caro Rogério,

Vou escrever como se você fosse meu sobrinho.

Escrever porque nos tempos do Náutico sempre fui fã do seu futebol.

Nos bons e maus momentos.

Caro Rogério... não caia no conto da sereia da Ilha.

Ou de qualquer outra sereia de qualquer outro lugar.

Faça como Ulisses.

Na dúvida, procure Ulisses no google - bote Ulisses e sereias.

Siga a cartilha do São Paulo.

Seja humilde com os aplausos da torcida.

Obediente com o Bauza.

Bote 70% da grana que receber em aplicações.

Treine muito, viva para o futebol.

A carreira é curta.

O currículo é tudo.

Você só tem mais uns sete anos de bola no pé.

Não esqueça de onde veio.

Lembre sempre da pobreza na infância, dos apupos nos estádios, da descrença e dos afagos falsos.

Quando pensar diferente?

Peça pra alguém te contar a história de outro atacante alvirrubro do passado.

Um certo Nivaldo.

E cuidado, Rogério!

Nivaldos existem aos milhões no futebol brasileiro.

Grande abraço, do fã!



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