Podemos discutir seus métodos,o latifúndio.
Podemos discutir seus amigos do passado.
O Franquismo.
Podemos discutir o homem.
Não podemos discutir o amor e a paixão.
O Real Madrid já existia antes de Santiago.
Mas foi o caminho de Santiago quem redefiniu a filosofia do Real.
E por extensão, a filosofia do próprio futebol mundial.
Profissionalismo era palavra antiga no futebol.
Dinheiro formava time que ganhava dinheiro e formava time.
Mas o reino do Real era coisa diferente.
O Real construiu em torno de si a imagem de uma constelação.
Um território onde o craque era o rei.
Onde a bola era tratada como objeto de arte e consumismo.
Onde tudo funcionava como uma empresa.
Santiago foi um belo jogador do Real.
Voluntarioso e campeão.
Segundo atacante, o velho 'novo' inside right.
Chutava bem em gol.
Marcou mais de duzentos gols pelo Real.
Soldado fascista.
Participou da invasão da Catalunha.
Bernabeu assumiu o Real em 1943.
Numa Espanha dividida e pobre.
Tijolo por tijolo num desenho mágico.
O Real foi reconstruído imagem e semelhança de Santiago.
Santiago, bom de negócios, não chutava mais em gol.
Santiago vislumbrou em Di Stefano, o Messias.
Di Stefano transformou em gols os sonhos do presidente.
O resto?
Puskas, Netzer, Didi, Sanchez, Zidane, Ronaldo, Roberto Carlos.
Podemos discutir seus métodos,o latifúndio.
Podemos discutir seus amigos do passado.
O Franquismo.
Podemos discutir o homem.
Não podemos discutir o amor e a paixão.
O Real Madrid já existia antes de Santiago.
Mas foi o caminho de Santiago quem redefiniu a filosofia do Real.
E por extensão, a filosofia do próprio futebol mundial.
Em tempo:
Foi dos raros presidentes que sabia bater pênalti!
Em tempo:
Foi dos raros presidentes que sabia bater pênalti!
Bem distante da história do futebol da Cataluña. Por susposto, desde sempre torci contra!
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