5 de maio de 1950.
Ninguém toca no assunto.
Pacaembu lotado.
Falta um mês para a Copa.
Dois meses para o 16 de julho.
O Brasil alinha Barbosa, Zizinho, Ademir, Jair e Chico.
E ainda conta com Tesourinha na ponta.
Nilton Santos e Mauro estão em campo.
Jovens e futuramente preteridos por Flávio Costa.
No papel, e em campo, era uma equipe mais forte que a seleção que foi vice-campeã mundial.
Pois o Uruguai de Gigghia e Schiaffino passa por cima do Brasil.
Um 4x3 que já mostrava a carne de pescoço que eram os celestes...
Muito embora a seleção brasileira tenha derrotado a do Uruguai nas duas outras partidas disputadas logo antes da Copa de 50, o fato mencionado por Roberto - ao qual nunca vi se dá a devida importância - é bastante significativo. Pelo menos, se devidamente lembrado antes da partida final, deixaria sem fundamento aquele exagerado favoritismo (que nos foi fatal).
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