Por
ROBERTO VIEIRA
O América já foi a
equipe mais poderosa de Pernambuco.
América que nasceu João
de Barros.
João de Barros
rebatizado na visita do onipresente Belfort Duarte.
Time do imortal Zé
Tasso.
Time Campeão do Centenário em 1922.
Time que possuiu o
célebre Estádio da Jaqueira.
Estádio com tribuna
erguida em 1927 pelo Coronel Seixas.
Um dia, malfadado dia,
o América vendeu suas terras.
Emprestou seus
jogadores.
Subjugou-se nas
derrotas compradas pelos adversários.
Deu um suspiro nas mãos
de Rubem Moreira.
Mas nem Dimas, nem
Dequinha, nem Tomires o puderam ressuscitar.
América que foi
morrendo a míngua.
De morte morrida e morte
matada nas quatro linhas.
Como diria um certo
João Cabral de Melo Neto.
Seu mais famoso
torcedor e tradutor.
Nos últimos anos, o
América vem tentando reviver a antiga majestade.
Mas o discreto casarão
na Estrada do Arraial está prestes a ser executado por dívida fiscal.
Tudo perdido?
Ainda não.
Em reunião ocorrida
ontem na sede do clube.
Foram constatadas
inúmeras irregularidades no processo.
Arremataram a chácara
inteira onde está o casarão.
Erraram o endereço do
casarão no processo.
A chácara ocupava área onde hoje habitam vários prédios.
A bola bateu nas duas
traves e não entrou... por enquanto.
E tomara que não entre
mesmo.
Edifícios, lojas
comerciais e empreendimentos imobiliários existem aos milhões.
Já o Campeão do
Centenário pernambucano é apenas um.
O América-PE faz parte
da história do futebol e da cultura pernambucana.
Como Pitombeiras e
Elefante.
Até quarta-feira
chegar.
O América tem que sobreviver. Torço por isso!
ResponderExcluir1 DIA VOLTARÃO OS DIAS DE GLÓRIA,É SÓ UM SHEIKE ÁRABE COMPRAR O VERDÃO.
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